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Após ganhar o Oscar, Walter Salles disputa marca “Ainda Estou Aqui” com advogado de Maceió
Após o sucesso no Oscar, o longa de Walter Salles se vê em um conflito jurídico

Após conquistar o primeiro Oscar para o cinema nacional na categoria de melhor filme estrangeiro, Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres, se vê agora envolvido em uma disputa judicial. O longa, baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, virou alvo de um conflito entre a produtora VideoFilmes Produções Artísticas, de Salles, e o advogado João Paulo Gaia Duarte, sócio de um escritório de advocacia em Maceió. Ambos entraram com pedidos para registrar a marca Ainda Estou Aqui no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).
A VideoFilmes fez o pedido em 20 de agosto de 2024, com o objetivo de registrar a marca para "produção e criação de filmes, vídeos e audiovisuais". Já o advogado Duarte solicitou o registro em 10 de janeiro de 2025, com a finalidade de "agenciamento de artistas; marketing; propaganda e publicidade". Ambos os pedidos ainda não foram analisados, e a produtora contestou a ação do advogado, mas a decisão pode levar até 15 meses para ser tomada.
O filme, que aborda o desaparecimento e morte de Rubens Paiva, pai de Marcelo Rubens Paiva, durante a ditadura militar brasileira, também aborda a luta da mãe do autor, Eunice Paiva, advogada que se tornou símbolo da resistência em busca de justiça e pelos direitos humanos no Brasil.
